terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

Luís Miguel Rocha faz hoje 41 anos!



Luís Miguel da Silva Rocha, de seu nome completo, embora nascido na maternidade Júlio Dinis, na cidade do Porto, no dia 14 de Fevereiro de 1976, veio para Mazarefes (Viana do Castelo), Portugal, muito novo, a ponto de aqui frequentar a Escola Primária. Depois passou dois anos na Frei Bartolomeu dos Mártires e três anos no Monte da Ola, acabando por completar os estudos secundários, 12.º ano, na área das Humanidades, na Escola Secundária de Santa Maria Maior, Viana do Castelo. Ultimamente, andava a concluir a licenciatura em História, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.


Foi aos 16 anos, quando por aqui andava por terras de «S. Simão da Junqueira de Mazarefes», que escreveu o primeiro capítulo daquele que viria a ser, anos mais tarde, os livros Um País Encantado e, posteriormente, publicado com o novo título A Virgem.
Foi operador de câmara na TVI durante um breve período em que trabalhou nas transmissões das missas desse canal, sendo de realçar o facto que uma delas viria a ser transmitida na terra que adoptara como sendo sua, Mazarefes.


Depois rumou a Londres onde exerceu funções como guionista, tradutor e, por fim, iniciou-se na actividade literária. Começou com Um País Encantado em 2005, mas o sucesso internacional chegou com O Último Papa que percorreu o mundo e o tornou no primeiro escritor português a ser bestseller do prestigiado Top do New York Times. Seguiram-se os livros Bala Santa, A Mentira Sagrada e A Filha do Papa. Com estes livros liderou também as tabelas de vendas no Reino Unido. Infelizmente, não chegou a concluir aquele que seria o seu próximo livro, A Resignação.


Em 2012, Mazarefes, espaço temporal que ele ajudou a colocar no mapa internacional, prestou-lhe uma singela homenagem, através da Associação Social, Cultural e Desportiva da Casa do Povo de Mazarefes (ASCDCPM), ao atribuir-lhe o título de Cidadão de Mérito Cultural. Humilde significado para a dimensão universal de um grande escritor, mas que deu testemunho da profunda gratidão das suas gentes. Nesta humilde e pacata freguesia, do Norte de Portugal, ficará a sua última morada, local onde repousará o sono eterno, e do qual a Autarquia Local prometeu, em discurso de circunstância, tudo fazer para que seja um local de culto, um marco, um templo das Letras, da universalidade, dos seus milhões de leitores que tem espalhados por todo o mundo.
Momentos, vivências, espaços e passos comuns, que ficarão na memória do tempo que está para lá dos tempos. Dia 27 de Março de 2015, dia da despedida do espaço temporal, físico, patamar de suspeição da inexistência do tempo, creditando as nossas capacidades cognitivas viajando no próprio "tempo", movimento através de um espaço contínuo. No dia anterior, 26 de Março de 2015, Luís Miguel Rocha atingira o "parinirvana", aquela dimensão em que se dá a extinção das dez máculas (desejo, ódio, erro, orgulho, especulação, cepticismo, torpor mental, agitação, impudor, inconsciência) e dos cinco grupos de existência (corporalidade, sensações, percepções, formações mentais, consciências). Perdoa-nos amigo/irmão Luís Miguel, dado que nos agrada mais falar assim que vivermos atormentados pelo torpor da morte.
Continuas a bater bem forte dentro de nós.
Hoje e sempre!

1 comentário:

  1. Obrigado, Porfírio, pela memória e homenagem ao escritor Luís Miguel Rocha. Abraço!

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